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Problemas digestivos: a importância de criar bons hábitos

Problemas digestivos: a importância de criar bons hábitos

Os problemas digestivos são muito comuns, deparando-nos diariamente com eles na nossa sociedade. A nível europeu, cerca de 80% dos adultos sofre, em média, de um sintoma gastrointestinal por mês e 40% tem uma ocorrência acrescentada de cerca de três sintomas por mês.

 

Existem vários tipos de patologias, onde se destacam:

- a dispepsia, comummente designada por má digestão
- a flatulência
- a diarreia
- a obstipação
- a pirose
 

As principais causas destes problemas digestivos, devem-se essencialmente ao estilo de vida e do quotidiano: stress regular, refeições rápidas, desequilibradas, fraca qualidade dos alimentos que se ingere, mudanças horárias constantes, entre outros hábitos diários desajustados.

A afeção digestiva mais frequente é a dispepsia. A dispepsia é uma situação em que a pessoa apresenta sinais e sintomas relacionadas com má digestão, como dor na parte superior do abdómen, arrotos, náuseas e sensação de mal estar geral, o que pode interferir diretamente na qualidade de vida da pessoa. Na maioria das vezes, essa situação está relacionada com a presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago, porém pode também acontecer devido a maus hábitos alimentares, infeções intestinais ou alterações emocionais, como stress e ansiedade, por exemplo.

Em alguns doentes os sintomas podem ter origem noutros órgãos, em consequência de patologias ao nível do pâncreas ou de cálculos biliares.

As afeções gastrointestinais têm interferência na qualidade de vida dos doentes, sobretudo devido aos sintomas que acompanham a patologia, nomeadamente ao nível da dor e desconforto, restrições alimentares e stress.


Daí a importância de criar bons hábitos para evitar o desenvolvimento destas afeções. Fique com alguns conselhos que deve por em prática:

- Adotar uma alimentação variada e equilibrada

- Restringir o consumo de sal e gorduras

- Ingerir fibras solúveis e insolúveis

- Evitar os alimentos aos quais é intolerante

- Mastigar bem os alimentos

- Manter-se hidratado, principalmente fora das refeições

- Moderar o consumo de café, álcool e tabaco

- Praticar exercício físico

 

Por Carla Santos, Farmacêutica